DESTINAÇÃO CORRETA DO LIXO

DESTINAÇÃO CORRETA DO LIXO


Publicado em: 08/08/2013 00:00

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Depois de recolocar em funcionamento, no dia 11 de junho, a usina de compostagem de lixo do município, cujas atividades haviam sido paralisadas pela administração anterior da cidade em outubro do ano passado, a Prefeitura de Bocaina prepara-se para retomar a coletiva seletiva do lixo doméstico em todos os bairros da zona urbana. Esse tipo de coleta do lixo nas residências foi iniciado nos bairros altos da cidade em 2011 e interrompido depois de alguns meses. Agora a administração do prefeito José Carlos Soave (PSB) aguarda a chegada de um caminhão especial para a coleta seletiva, através de convênio assinado com o Fundo Estadual de Prevenção e Controle da Poluição (FECOP), no valor de R$ 130 mil.


A abertura de licitação para a compra do caminhão estava liberada desde 13 de junho de 2012, mas o processo não foi levado adiante na época. A atual administração só foi informada do processo em maio de 2013, depois de pedidos de cópias da licitação feitos pela Fecop.


A gerente de convênios do município, Andréia dos Santos Podda, disse que a efetivação do contrato para a compra do caminhão esteve sob risco, uma vez que não havia, no início deste ano, qualquer documento na Prefeitura com contrato do referido convênio.


A vinda do caminhão para a cidade foi garantida após dois pedidos de prorrogação do prazo de contrato formalizados pela atual administração junto ao FECOP.


Usina


A retomada das atividades da usina de compostagem de lixo de Bocaina, uma das poucas existes na região central do estado, só foi ocorrer no mês de junho devido a impasse entre a Prefeitura e a empresa Potiguar de Obras Viárias (Potevias), vencedora da licitação para operar os serviços no local.


O contrato entre a Prefeitura e a empresa, com validade de 12 meses, foi assinado pela administração anterior da cidade no dia 28 de dezembro de 2012, ao valor de R$ 465,8 mil (R$ 38,8 mil mensais). Por considerar elevado demais o valor dos pagamentos, o prefeito Soave tentou, no início do ano, o rompimento de forma amigável do contrato, no que não houve acordo com a empresa. O serviço foi retomado para evitar o pagamento de multa por parte do município e para atendimento de exigências da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) em relação à destinação final do lixo doméstico da cidade. No mês de abril, enquanto aguardava o desdobramento das negociações com a Potevias, a Prefeitura começou a enviar o lixo recolhido na cidade para o Centro de Gerenciamento de Resíduos (GCR), no município de Guatapará. O envio foi interrompido após a volta das operações na usina.


Do volume de cerca de 12 toneladas de lixo recolhidas diariamente nas residências de Bocaina e encaminhadas para a usina de reciclagem, apenas 5% não são passíveis de reciclagem. Mesmo assim, boa parte desse material é utilizada pela própria usina na produção de adubo orgânico, restando uma quantidade ínfima do lixo encaminhado diariamente ao local. Mas mesmo essa pequena sobra não segue para aterramento, sendo coberto por lonas e, depois de atingir uma determinada quantidade, encaminhado para o GCR de Guatapará.


Uma outra medida tomada pela administração do prefeito Soave foi o início da coleta de lixo na cidade também aos sábados. Com isso, Bocaina é um caso raro de cidades na região onde os moradores têm coleta do lixo em suas residências durante seis dias da semana. A cidade também conta com o serviço de equipes de varredeiras, que realizam a limpeza das vias públicas em todos os bairros e no Centro, de segunda à sexta-feira.


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