SEMANA ESTADUAL DA PREVENÇÃO DA LEISHMANIOSE VISCERAL – A UNIÃO FAZ A FORÇA!

SEMANA ESTADUAL DA PREVENÇÃO DA LEISHMANIOSE VISCERAL – A UNIÃO FAZ A FORÇA!


Publicado em: 09/08/2016 00:00

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Entre os dias 8 e 12 de agosto, o Estado de São Paulo promove a Semana Estadual da Prevenção da Leishmaniose Visceral, com o objetivo de conscientizar a população sobre os riscos de transmissão da doença tanto em seres humanos como em animais, bem como ações para o diagnóstico precoce e tratamento adequado.

O principal vetor da Leishmaniose Visceral é o inseto conhecido por mosquito palha (Lutzomyia longipalps), cuja fêmea põe seus ovos em locais com sombra, terra úmida com matéria orgânica ou fendas de troncos de árvores e de pedras. Seu período de atividade mais comum é entre o entardecer e as 23h. O mosquito costuma ficar em repouso, principalmente nas paredes das casas, saindo durante a manhã. Ao encontrarem-se com cães e aves, a fêmea pode picar um animal já contaminado e transmitir a doença a outros animais e pessoas nas próximas picadas.

 

LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA

A variante da doença em humanos é causada pelo protozoário Leishmania chagasi, com os principais sintomas sendo a febre, emagrecimento, fraqueza, anemia e aumento do baço, dentre outras manifestações. Quando não tratada a tempo, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos.

 

LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA

Quando ocorrida em cães, a leishamiose se torna uma doença grave, pois o animal é considerado um importante reservatório do parasita. Não há transmissão através de lambidas, mordidas e afagos, mas sim pela picada do mosquito infectado. O cão pode adoecer rápido ou demorar meses para apresentar os sintomas, como apatia, fraqueza, sonolência, perda de apetite, emagrecimento, feridas na pele (principalmente no focinho, orelhas, articulações e cauda), além do crescimento anormal das unhas e perda de pelos. Em estágio avançado, há a chamada “barriga inchada” (aumento do fígado e baço), olho vermelho, vômito, diarreia e sangramento intestinal. A detecção só é eficaz através de exames específicos de laboratórios e o tratamento dos cães não é indicado, pois não apresenta eficácia comprovada.

 

PREVINA-SE

O uso de medidas simples pode manter o ambiente limpo e proteger você, sua família e seu melhor amigo. A melhor prevenção é diminuir o contato com o mosquito palha. As recomendações são o uso de repelentes; evitar horários e locais onde esses insetos possam frequentar; utilizar mosquiteiros de tela fina; colocar telas de proteção nas janelas (com orifícios menores que 1mm); evitar o acúmulo de lixo orgânico nos quintais (folhas, frutos e restos de galhos), mantendo sempre limpas as áreas próximas às residências e aos abrigos dos animais domésticos. Também é recomendada a poda periódica das árvores e folhagens.

Para proteger o seu cão, mantenha sua ótima condição de saúde e higiene, evitando que ele fique solto nas ruas. Outra orientação é o uso de coleira impregnada com inseticida (deltametrina a 4%), trocadas a cada seis meses, ou a aplicação de produtos com periodicidade mensal. Os abrigos devem ser mantidos limpos, sem fezes ou restos de alimentos.

Conhecimento é poder e a união faz a força. Conscientize seus familiares e amigos e contribua para garantir o bem-estar de todos à sua volta, inclusive do seu fiel companheiro.


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