Sete fiéis atravessaram descalços sobre o braseiro da fogueira de São João

Sete fiéis atravessaram descalços sobre o braseiro da fogueira de São João


Publicado em: 28/06/2011 00:00

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Diz o folclore popular que sete é “número de mentiroso”.


Mas não e nunca na tradicional Festa de João Batista, onde 7 fiéis católicos atravessaram à meia noite do dia 24 de junho descalços sobre o braseiro da fogueira de São João em demonstração de fé, diante de um público recorde de 15 mil pessoas aglomeradas na praça da matriz da cidade.


O tapete de brasa incandescente, de 3 metros de largura e 8 de comprimento, formado pela fogueira, recebeu primeiro a benção do padre André Zaqueu às 23h55.


Em seguida, no soar dos sinos da igreja matriz a zero hora teve início o ritual de devotos de São João no padroeiro do município, passaram descalços sobre o braseiro, festa que acontece há 120 anos.


Entre eles, Lúcia Agnaldo Scarri, de 45 anos, que veio de Igaraçú do Tietê, para atravessar o braseiro pela quarta vez seguida.


“Minha fé em São João é inabalável. Não queimei o pé em nenhuma vez”, garante Scarri.


Outro devoto, Edmir Feijó Cavalcante, 25 anos, montador de boi de rodeio de Itapuí, arriscou-se ontem pela primeira vez. Ficaram apenas algumas bolhinhas, não dói, que meu padroeiro curará”, arrisca ele.


Jeferson Pereira, 17 anos, operário calçadista de Jaú, também atravessou o braseiro da fogueira de Bocaina pela primeira vez. E garante que não se queimou.





Outros quatro devotos pisaram no braseiro: Diego Norato, 18 anos, cortador de luvas de raspa de couro de Bocaina, pela segunda vez e também afirma que não sofreu queimaduras por pagar promessa de uma vida melhor; Tiago Norato, irmão de Diego, 17 anos, trabalhador  de serviços gerais de Bocaina, que, como o irmão, cruzou a fogueira pela segunda vez; Marco Auréllio A. de Oliveira, 17 anos, calçadista de Jaú, pôs os pés no braseiro pela primeira vez; e “Lúcião”, de Bocaina, que também passou pelo braseiro e saiu andando normalmente.


Tradição


A passagem dos fiéis pela fogueira começou em 1891 na fazenda Santana, que deu origem a Bocaina, e até os final dos anos 40 era realizada na zona rural do município.


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