Instituto Biológico, Prefeitura de Bocaina e ONG Rio Vivo realizaram ontem Expedição no Rio Jacaré-Pepira.

As pesquisadoras do instituto fizeram análise da qualidade da água do rio com uma sonda de eletrodos, em 11 trechos dos 175 quilômetros do Jacaré-Pepira, entre a nascente São Pedro e Ibitinga, passando por Brotas, Dourado e Bocaina.         
O Instituto Biológico de São Paulo, em parceria com a ONG Rio Vivo e a Prefeitura de Bocaina, realizou ontem uma expedição no rio Jacaré-Pepira para analisar a qualidade da água, desde a nascente, no município de São Pedro, passando por Brotas, Dourado, Bocaina, Itaju e Ibitinga, onde ele deságua no rio Tietê.         
Duas pesquisadoras do Instituto Biológico usaram uma sonda moderna – com eletrodos – que verifica, em tempo real, a qualidade da água do rio. O trabalho foi feito em 11 pontos do Jacaré-Pepira, em toda sua extensão de 175 quilômetros. Principalmente, em pontes, que facilitam o acesso ao rio. Em Dourado, algumas crianças da escola estadual do município, estiveram acompanhando o trabalho de medição e análise da qualidade da água.         
De acordo com Eliane Vieira, química e pesquisadora do instituto, a sonda mediu os parâmetros: oxigênio dissolvido, PH, condutividade, turbidez, temperatura e sólidos totais dissolvidos.         
O resultado do trabalho será divulgado em 10 dias, acrescenta Vieira.         
“Não posso adiantar nada. Vamos aguardar a análise”, diz a pesquisadora.         
Participaram da expedição, além das duas pesquisadoras, Alisângela Spigolon, da ONG Movimento Rio Vivo; Plínio Marques, diretor municipal de Meio Ambiente da Prefeitura  de Bocaina, e como convidada Veridiana Guarnieri, coordenadora do projeto Plantando Vida, de Dourado.         
Em abril do próximo ano, haverá a 2ª Expedição no Rio Jacaré-Pepira, que será feito, como da primeira vez, de barco nos 175 quilômetros do rio e durará cinco dias.